Obras de compositores brasileiros compõem o programa do concerto, que conta com a regência do maestro Anderson Alves

No dia 30 de novembro a Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem apresenta, no palco da Sala Cecília Meireles, um programa totalmente brasileiro, com obras de Dimitri Cervo, Edmundo Villani-Côrtes, Waldemar Henrique e César Guerra-Peixe. A regência fica a cargo do maestro titular da OSB Jovem, Anderson Alves.
O concerto tem início com a potente Abertura Brasil 2012, de Dimitri Cervo, um dos mais destacados compositores brasileiros de sua geração. A peça foi escrita em um impulso criativo arrebatador de apenas três dias e posteriormente lapidada até atingir sua forma definitiva. Nessa composição, um envolvente tema inicial é aos poucos atravessado por metamorfoses rítmicas e harmônicas até que finalmente culmina em uma apoteose emocionante. A abertura foi estreada no mesmo ano que traz no título, pela própria Orquestra Sinfônica Brasileira.
Em seguida, é a vez das Cinco Miniaturas Brasileiras de Edmundo Villani-Côrtes, de 1978. Um dos principais compositores em atuação hoje, Villani-Côrtes é autor de um inventivo catálogo, que de forma original entrelaça a música de concerto e a música popular. Originalmente escritas para a formação de flauta doce e piano, as miniaturas que compõem este espetáculo são de esmerada concisão, mas articulam um poderoso efeito total, colocando em contiguidade diversos gêneros característicos brasileiros (como a toada, o choro e o baião).
Conhecido por sua intensa ligação com a cultura amazônica e contribuições à música regional, Waldemar Henrique foi um destacado compositor brasileiro. Cinco Canções Amazônicas para Mezzo-Soprano e Orquestra, terceira obra apresentada, é um exemplo ilustre de sua dedicação em retratar a riqueza musical da região ao incorporar elementos da música indígena, afro-brasileira e cabocla, salientando a diversidade cultural da Amazônia.
A obra Museu da Inconfidência, do compositor César Guerra-Peixe, presta homenagem ao histórico museu de Minas Gerais, evocando a atmosfera cultural da cidade colonial de Ouro Preto, que desempenhou um papel importante na Inconfidência Mineira. A composição reflete a habilidade do autor em fundir elementos da música erudita com as tradições musicais brasileiras, celebrando o patrimônio cultural.
Este será o oitavo concerto do grupo recém-formado. A OSB Jovem renasce como orquestra social plural e diversa, que tem por princípio o desenvolvimento e o fortalecimento da diversidade, da equidade e da inclusão por meio da música, a fim de fomentar nos alunos e professores uma consciência social e o senso de comunidade. Os integrantes foram selecionados por meio de um processo que levou em consideração critérios específicos como renda familiar, gênero e autodeclaração de raça.
Com o retorno da OSB Jovem, a Orquestra Sinfônica Brasileira reafirma seu compromisso com a educação musical, presente em tantos outros projetos da instituição. O objetivo é apoiar a renovação do cenário musical do Brasil, oferecendo a estrutura necessária para uma experiência completa de formação de jovens músicos. Um espaço no qual eles poderão aperfeiçoar técnica instrumental, ampliar repertório e receber mentoria de alguns dos maiores músicos do país. Em sua retomada, a OSB Jovem conta com apresentação da Shell.
A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA:
Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 83 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.
Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.
Saiba mais em: www.osb.com.br e www.conexõesmusicais.com.br
Sobre a Shell Brasil:
Há 110 anos no país, a Shell é uma empresa de energia integrada com participação em Upstream, no Novo Mercado de Gás Natural, Trading, Pesquisa & Desenvolvimento e no Desenvolvimento de Energias Renováveis, com um negócio de comercialização no mercado livre e produtos ambientais, a Shell Energy Brasil. Aqui, a distribuição de combustíveis é gerenciada pela joint-venture Raízen, que recentemente adquiriu também o negócio de lubrificantes da Shell Brasil. A companhia trabalha para atender à crescente demanda por energia de forma econômica, ambiental e socialmente responsável, avaliando tendências e cenários para responder ao desafio do futuro da energia.
PROGRAMA:
DIMITRI CERVO – Abertura Brasil 2012
EDMUNDO VILLANI-CÔRTES – Cinco Miniaturas Brasileiras
I. Prelúdio
II. Toada
III. Choro
IV. Cantiga de ninar
V. Baião
WALDEMAR HENRIQUE | Orquestração Anderson Alves – Cinco Canções Amazônicas para Mezzo-soprano e Orquestra
I. Boi Bumbá
II. Farinhada
III. Juriti
IV. Tamba-Tajá
V. Uirapuru
CÉSAR GUERRA-PEIXE – Museu da Inconfidência
I. Entrada
II. Cadeira de Arruar
III. Panteão dos Inconfidentes
IV. Restos de um Reinado Negro
SERVIÇO:
Orquestra Sinfônica Brasileira Jovem
Dia 30 de novembro (quinta-feira), às 19h
Local: Sala Cecília Meireles (R. da Lapa, 47 - Centro, Rio de Janeiro)
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia-entrada) Ingressos à venda na bilheteria da Sala Cecília Meireles e no site Eleven Tickets
MAIS INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA:
Érica Avelar
erica.avelar@osb.com.br
(21) 98119-4559

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