Repertório composto por obras de Harry Crowl, Alexandre Eisenberg e João Pedro Teixeira terá regência de Miguel Campos Neto
Nos dias 1 e 2 de agosto a Orquestra Sinfônica Brasileira subirá ao palco da Grande Sala, na Cidade das Artes, acompanhada do premiado acordeonista João Pedro Teixeira. No programa, obras de Harry Crowl, Alexandre Eisenberg e João Pedro Teixeira. A condução ficará a cargo do maestro Miguel Campos Neto.
A atmosfera envolvente e hipnotizante de Antipodae Brasiliensis, de Harry Crowl abre o espetáculo em clima de contemplação. Com uma orquestração translúcida e uma impressionante riqueza tímbrica, a obra é constituída por dois quadros sinfônicos de teor abstrato.
O programa segue com a instigante Sinfonia No. 1, de Alexandre Eisenberg. A obra é uma espécie de paráfrase na qual o compositor veste a pele de diferentes figuras fundamentais da música do século XX. A sinfonia apresenta cinco movimentos – cada um escrito em um estilo diferente.
Encerrando o programa, o compositor João Pedro Teixeira sobe ao palco para apresentar ao lado da OSB a sua Sinfonia Inesperada, Concerto para Acordeon e Orquestra. Ao longo da composição, o solista não se restringe apenas ao seu papel tradicional e por vezes se mescla à massa sinfônica, estabelecendo um diálogo diferente e especial com a orquestra. A Sinfonia tem como inspiração os duros momentos da pandemia e surpreende pelo seu apelo simbólico.
ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA
Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 82 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.
Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.
Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor, a Shell e a NTS - Nova Transportadora do Sudeste como patrocinadores master, Brookfield e Eletrobras Furnas como patrocinadores, Sergio Bermudes Advogados e SulAmérica como copatrocinadores, além de um conjunto de apoiadores culturais e institucionais.
MIGUEL CAMPOS NETO
Com diploma de Mestrado em regência orquestral pela prestigiosa Mannes School of Music de Nova Iorque, Miguel Campos Neto está na sua 12ª temporada como regente titular da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz em Belém e do Festival de Ópera deste mesmo teatro, bem como diretor musical e regente titular da Orquestra Sinfônica "Altino Pimenta" (UFPA). Foi também fundador e por 12 anos regente titular da Orquestra Jovem Vale Música, grupo sinfônico fruto de projeto social com jovens de Belém, e por quatro anos regente titular da Orquestra Sinfônica Wilson Fonseca, em Santarém (PA).
Recentemente nomeado "Regente Laureado" da Chelsea Symphony, orquestra sediada em Nova Iorque e da qual é cofundador e foi diretor artístico e regente titular durante cinco temporadas, o maestro foi elogiado após seu último concerto com este grupo. A crítica enalteceu a sua "atenção minuciosa para detalhes” acreditando que sua performance da Sinfonia do Novo Mundo de Dvořák foi à altura da “New World Initiative”, uma parceria entre a Filarmônica de Nova York e várias orquestras da cidade, incluindo a Chelsea Symphony Orchestra.
JOÃO PEDRO TEIXEIRA
João Pedro Teixeira é acordeonista, compositor, arranjador e premiado instrumentista. Possui um estilo totalmente original e marcante.Um mestre que domina toda a família do acordeon, concertinas, bandoneon e inclusive o instrumento milenar precursor, "Sheng".Como compositor e solista estreou as obras: "Suíte per Matilde de Canossa" (Itália, 2016), "De Adamas à Duke" (França, 2017), "Servais no Sertão" (Alemanha, 2018), "Sinhô do Pascoal" (França, 2019), "A Moira Encantada de Giela" (Portugal, 2020), "Minho! O Jardim de Portugal" (Brasil, 2023). João Pedro Teixeira já atuou em grandes salas de concertos na Alemanha, Áustria, Itália, Suíça, França, Portugal e Brasil. É bacharel em acordeon, e sua discografia é composta por 05 CDs, 02 DVDs, 01 documentário e centenas de participações em outros trabalhos.
Saiba mais em
Miguel Campos Neto, regência
João Pedro Teixeira, acordeon
PROGRAMA:
HARRY CROWL - Antipodae Brasiliensis (2008) - Díptico para orquestra
I. Do Sertão ao Delta
II. Paisagem de Inverno
ALEXANDRE EISENBERG – Sinfonia nº 1
I. Abertura
II. Interlúdio
III. Passacalha
IV. Noturno
V. Final
JOÃO PEDRO TEIXEIRA – Sinfonia Inesperada - Concerto para Acordeon e Orquestra
I. A Pandemia
II. Herança Africana
III.Brasil em Chamas e Em Busca da Cura
SERVIÇO:
Série Terra
Dias 1 e 2 de agosto (terça e quarta-feira), às 19h30
Local: Cidade das Artes | Grande Sala (Avenida das Américas, nº 5.300 – Barra da Tijuca, Rio de Janeiro)
Ingressos:
Plateia: R$30,00 (R$15 meia)
Frisa: R$30,00 (R$15 meia)
Camarote: R$20,00 (R$10 meia)
Galeria: R$10,00 (R$5 meia)
Ingressos à venda na bilheteria da Cidade das Artes e no site Sympla
MAIS INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA:
Érica Avelar
erica.avelar@osb.com.br
(21) 98119-4559
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