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  • Orquestra Sinfônica Brasileira

Orquestra Sinfônica Brasileira se apresenta pela primeira vez em Duque de Caxias, dia 20/11

Cerca de 250 alunos de projetos musicais e escolas públicas da Baixada Fluminenense também se apresentarão. Repertório celebrará o Dia da Consciência Negra.


Arte: Dani Pascoaleto


No dia 20 de novembro, a Orquestra Sinfônica Brasileira, um dos grupos sinfônicos mais tradicionais do país, chegará pela primeira vez ao município de Duque de Caxias para a realização de um grande concerto ao ar livre, na Praça da Pioneira - Jardim Primavera. Sob regência do maestro Anderson Alves, os instrumentistas da OSB dividirão o palco com jovens da Baixada Fluminense atendidos pelo Conexões Musicais - projeto de inclusão social por meio da educação musical da orquestra. No repertório, obras que estabelecem um diálogo com o Dia da Consciência Negra, celebrado na ocasião. As apresentações de abertura ficam por conta do Coral Conexões Musicais, formado por 83 alunos de escolas públicas da região, além de grupos artísticos locais (Grupo de Hip Hop Cypher Kids, Grupo Ojuobá e Grupo de Percussão da Escola de Música Ricardo Boechat).


Com o objetivo de valorizar a cultura local, será realizada também uma feira de artesanato tendo como expositores empreendedores de Duque de Caxias. O evento marca o fechamento de mais um ciclo de ações realizadas pela Orquestra Sinfônica Brasileira na Baixada Fluminense ao longo de 2022, por meio do projeto Conexões Musicais.


Ao longo do período, jovens de Duque de Caxias, Paracambi e Japeri atendidos por projetos sociais parceiros da OSB viveram uma intensa experiência junto à orquestra. Receberam aulas e mentoria artística, participaram de workshops, assistiram a diversos concertos, entre outras atividades com o objetivo de aprimorar a técnica instrumental desses alunos e oferecer vivência no universo orquestral. Orquestra Popular Ariano Suassuna, Universo da Música, Instituto Pastor Augustinho Valério e Escola de Música Villa-Lobos são os projetos contemplados.


Outra ação do Conexões Musicais nesses municípios em 2022 foi a criação de classes de canto coral em escolas municipais. Oitenta e três alunos da Escola Municipal Frei Maurício Viann, Escola Municipal Carlos Alberto Pereira dos Santos e Escola Municipal Pedro Lisa, em Japeri; CIEP Jornalista Sandro Moreyra e Escola Municipal Marilândia, em Duque de Caxias; e Escola Municipal Governador Roberto Silveira, em Paracambi, irão se apresentar antes do concerto da OSB e colocar em prática o que aprenderam nos últimos meses. Visando a valorização de talentos locais, grupos de música e dança da região também terão a oportunidade de subir ao palco. Durante o concerto, o Coral Conexões Musicais cantará uma obra junto com a Orquestra, o que promete ser um momento marcante do evento.

Todas as ações fazem parte do Conexões Musicais, projeto de responsabilidade social da Fundação OSB em atuação desde 2017, que já esteve presente em 30 municípios e impactou diretamente mais de 3500 alunos. A iniciativa tem como objetivos principais a valorização da cultura local, a transformação social em territórios de vulnerabilidade socioeconômica e a aproximação do público jovem da música de concerto, levando aprimoramento técnico a estudantes de música atendidos por projetos sociais parceiros. As atividades na Baixada Fluminense contam com o patrocínio da NTS - Nova Transportadora do Sudeste.



Repertório do concerto celebra o Dia da Consciência Negra


O programa escolhido para a apresentação tem como objetivo estimular a reflexão sobre a inserção da população negra na sociedade e valorizar a influência do povo de origem africana na formação cultural do Brasil. O concerto começa com a emblemática "Abertura" da ópera “O Guarani”, de Carlos Gomes. Nome maior da ópera brasileira no Romantismo, o compositor conseguiu sintetizar neste prelúdio operístico diversos elementos melódicos que comparecem ao longo de toda a obra, que tematiza as origens da nacionalidade brasileira. Belamente encadeado e de instrumentação marcante, a abertura, também apelidada de "Protofonia", contém uma das melodias mais conhecidas do compositor e é considerada uma espécie de segundo hino brasileiro.


Uma outra abertura integra o programa: “Zemira”, de José Mauricio Nunes Garcia. Descendente de pais escravizados e alforriados, ele é reconhecido como o mais importante compositor brasileiro do fim do século XVIII e início do século XIX. “Zemira” é um exemplo notável de sua inspirada imaginação orquestral: com efeitos de trovão, de rajadas de vento e de tempestade, a peça é poderosa e altamente evocativa, mas comporta ainda momentos mais leves, de apaziguamento quase jocoso.


O programa segue com a “Fantasia para Orquestra Sinfônica”, do maestro Anderson Alves. A composição, escrita em 2014 e estreada sob a regência do próprio compositor, reúne diversos temas de sua autoria, tais como aqueles do seu divertimento para trio, da fantasia para viola, clarineta e cordas e também alguns do concertino para percussão e cordas.

De Lorenzo Fernandez será ouvido o famoso "Batuque: Dança de negros", da suíte sinfônica Reisado do Pastoreio. A exuberante orquestração concebida por Fernandez, consorciada à riqueza de texturas e ao ritmo frenético que caracteriza a peça, garantem ao batuque um vigor fervoroso. A composição, que impressiona ainda pelo seu estilo pronunciadamente modernista, é uma das obras mais conhecidas de Fernandez, e tem sido frequentemente executada desde a sua estreia.


A peça seguinte é uma abertura orquestral de Gilson Santos intitulada "A Revolta dos Malês". A obra faz referência à maior revolta de escravizados da história do Brasil, que aconteceu em janeiro de 1835. Com grande adesão de africanos muçulmanos, a insurreição acabou fracassando e resultando em dura punição para os envolvidos, mas o evento segue inspirando artistas graças à bravura admirável dos insurgentes.


Fechando o programa, a OSB apresenta o bailado “Maracatu de Chico Rei”, de Francisco Mignone. A composição busca inspiração na lenda de Chico Rei, monarca africano originário do Congo que foi levado para Ouro Preto como um escravizado. Com o suor de seu trabalho, Chico acumula ouro e compra não só a sua alforria, mas também a de seus compatriotas. Os diversos momentos da narrativa são engenhosamente recriados por Mignone ao longo de sua composição, com ênfase no jubilante e veemente final que retrata a cena de libertação.



PROGRAMA


Carlos Gomes - "Abertura" de O Guarani

José Maurício Nunes Garcia - Abertura da Ópera Zemira

Anderson Alves - Fantasia para Orquestra Sinfônica

Lorenzo Fernandez - Reisado do Pastoreio

III. "Batuque “Dança de negros”

Gilson Santos - 1835 - A Revolta dos Malês - Abertura para Orquestra

Francisco Mignone - Maracatu do Chico Rei

I. Bailado

II. Chegada do Maracatu;

III. Dança das Macumbas;

IV. O Príncipe Dança;

V. Dança dos 3 Macotas;

VI. Dança de Chico-Rei e da Rainha N'ginga

VII. Dança do Príncipe Samba;

X. Dança Final


SERVIÇO


Orquestra Sinfônica Brasileira em Duque de Caxias

Dia 20 de novembro de 2022 (domingo)

16h - apresentações de abertura

17h - concerto de integração com a OSB

Local: Praça da Pioneira - Jardim Primavera - Duque de Caxias

Grátis. Livre.



MAIS INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA

Érica Avelar - (21) 98119-4559 | erica.avelar@osb.com.br

Mario Camelo – (21) 99992-3644 | mariocamelo@gmail.com



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