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  • Orquestra Sinfônica Brasileira

OSB se apresenta sob regência de Alba Bomfim dias 9 e 10 de julho, na Sala Cecília Meireles

No programa, obras de Mozart, Prokofiev e Villa-Lobos.


Arte: Dani Pascoaleto


Alba Bomfim é a maestra convidada para reger a Orquestra Sinfônica Brasileira nos concertos dos dias 9 e 10 de julho, na Sala Cecília Meireles. No programa, a Abertura da ópera “A Flauta Mágica”, de Mozart, a Sinfonia nº 1, de Prokofiev, e as Bachianas Brasileiras nº 2, de Villa-Lobos. Os concertos integram a Série Sinfônica Brasileira e a apresentação da manhã de domingo é no formato Concertos para a Juventude – récitas de caráter didático com ingressos a preços populares (R$10).


A Flauta Mágica foi a última ópera que Wolfgang Amadeus Mozart escreveu. Embora não seja sua composição de maior arroubo dramático, ela parece absorver de forma muito particular diversas ideias musicais do século XVIII: a potência vocal italiana; o senso de humor do singspiel alemão; a aria solística… tudo isso é embalado em uma unidade complexa, em que conto de fadas, maçonaria e commedia dell'arte se confundem. Do ponto de vista musical, a composição não é menos arrojada, conforme ouviremos na "Abertura" que inicia este programa. Nela, o estilo tardio de Mozart se mostra em todo o seu esplendor. Forma sonata e fugato se aliam a uma orquestração primorosa, em uma atmosfera que é ao mesmo tempo solene e cômica.


A Sinfonia No. 1, em Ré Maior, Op. 25 de Sergei Prokofiev é apelidada de "Clássica", um epíteto, vale dizer, atribuído a ela pelo próprio compositor. Trata-se de uma obra concisa, assertiva e bem-humorada escrita nos moldes das sinfonias de Haydn e de Mozart. Apesar disso, ainda que o espírito do classicismo vienense paire sobre a peça, a marca pessoal de Prokofiev se faz sentir a todo instante: sua linguagem harmônica ousada, seu gosto por dissonâncias e por cadências ambíguas e todo o frescor de sua inventividade rítmica estão ali presentes nos quatro movimentos dessa inspirada composição. É como se o compositor atualizasse – por vezes em tom de paródia – a estrutura formal da sinfonia clássica à luz das tendências do século XX.


Fechando o programa, a OSB apresenta a Bachianas Brasileiras No. 2, de Heitor Villa-Lobos. O próprio título da peça já insinua os dois motores que a colocam em movimento. De um lado está o gosto pela música de Johann Sebastian Bach; do outro, está o impulso nacionalista do compositor brasileiro. O resultado desse consórcio pouco provável é uma música esplendorosa e cheia de originalidade, em que a tradição musical do Ocidente se alia à cultura e ao folclore brasileiro. Essa parceria entre ocidental e regional se manifesta a nível sonoro, através de uma riqueza de ritmos e texturas, mas também está presente nos títulos dos movimentos, que possuem uma dupla designação: "Prelúdio: O canto do capadócio"; "Ária: O canto da nossa terra"; "Dança: Lembrança do sertão"; e "Toccata: O trenzinho do caipira".


SOBRE ALBA BOMFIM

Fotografia: Divulgação


Alba Bomfim destaca-se na nova geração de regentes brasileiros. É Doutora em Regência de Orquestra pela Universidade de Aveiro, Portugal e Violoncelista de formação. Uma das seis regentes selecionadas no programa internacional do Instituto Hart da Ópera de Dallas de Regentes Mulheres de 2017, é reconhecida pelo seu ecletismo e poder de realização no seleto nicho musical. Vencedora do Prêmio Eleazar de Carvalho para Regentes em 2009, tem regido orquestras no Brasil, Europa e nos Estados Unidos, dentre as quais a BBC Concert Orchestra, a Chamber Orchestra of New York, a Orquestra Filarmonia das Beiras, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.


No biênio de 2020 – 2022, período da pandemia da COVID-19, foi a curadora da Orquestra Filarmônica Virtual do Meio-Norte, projeto de extensão desenvolvido pela Universidade Federal do Piauí, onde atua como Professora de Regência, Maestra de Orquestra e Coro e Diretora Musical desde 2012. Em novembro de 2021, reabriu o período pós-confinamento ao reger a Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo - OSUSP. A temporada de 2022, será marcada pela atuação frente a três importantes orquestras brasileiras: Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí e Orquestra Sinfônica da Universidade da Paraíba.



PROGRAMA


Dia 9/7:

Wolfgang Amadeus Mozart – Abertura da ópera A Flauta Mágica

Sergei Prokofiev – Sinfonia nº1 em Ré menor, op.25

I. Allegro com brio

II. Larghetto

III. Gavotte: Non tropo allegro

IV. Finale: Molto Vivace

Heitor Villa-Lobos – Bachianas Brasileiras nº 2

I. Prelúdio: O canto do capadócio

II. Ária: O canto da nossa terra

III. Dança: Lembrança do sertão

IV. Toccata: O trenzinho do caipira


Dia 10/7 (Concertos para a Juventude):

Sergei Prokofiev – Sinfonia nº1 em Ré menor, op.25

I. Allegro com brio

II. Larghetto

III. Gavotte: Non tropo allegro

IV. Finale: Molto Vivace

Heitor Villa-Lobos – Bachianas Brasileiras nº 2

I. Prelúdio: O canto do capadócio

II. Ária: O canto da nossa terra

III. Dança: Lembrança do sertão

IV. Toccata: O trenzinho do caipira


SERVIÇO

OSB – Série Sinfônica Brasileira

Dia 9 de julho de 2022 (sábado), às 19h

Ingressos: R$ 40,00 (R$20,00 meia)


OSB – Concertos para a Juventude

Dia 10 de julho de 2022 (domingo), às 11h

Ingressos: R$ 10,00 (R$5,00 meia)

Local: Sala Cecília Meireles (Rua da Lapa, 47 – Centro, Rio de Janeiro)

Ingressos à venda na bilheteria da Sala e no site Eleven Tickets



MAIS INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA

Érica Avelar | erica.avelar@osb.com.br

(21) 98119-4559


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